O celular era mesmo o problema? O que mudou nas escolas depois da proibição

Oleg Volkov
Oleg Volkov
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SUDU Tecnologia Educacional LTDA

A SUDU Tecnologia Educacional LTDA ressalta que a decisão de proibir o uso de celulares em sala de aula gerou reações imediatas. Por um lado, professores relataram melhora na concentração, aumento da participação oral e surgimento de ideias criativas, como o mural “Twitter físico” criado por estudantes para trocar mensagens, que viralizou nas redes sociais. 

De fato, o excesso de telas era um desafio real, e muitos alunos estavam realmente dispersos, mas a ausência do celular também revelou um lado preocupante. Denúncias de violência e abusos, antes filmadas e divulgadas por alunos, deixaram de ser registradas. Muitos jovens perderam a principal ponte entre o que viviam na escola e o mundo fora dela. O celular, antes visto apenas como distração, também era ferramenta de expressão, segurança e acesso ao conhecimento. 

Então a pergunta fica: o aparelho era mesmo o problema?

O que melhorou com a ausência dos celulares?

Logo nas primeiras semanas, escolas relataram mais silêncio, maior engajamento e menos conflitos por causa de redes sociais. Professores conseguiram aplicar atividades que antes eram interrompidas por notificações e distrações constantes. Segundo a SUDU Tecnologia Educacional LTDA, sem os celulares, as interações presenciais aumentaram. Jogos de tabuleiro voltaram a circular, dinâmicas em grupo ganharam força e os alunos ficaram mais atentos ao que acontecia ao redor. 

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Em termos de disciplina, os resultados foram visíveis, ao menos em curto prazo. Mas e quanto aos efeitos colaterais dessa mudança?

Quais usos positivos foram interrompidos?

Muitos alunos usavam o celular como principal ferramenta de estudo. Gravavam aulas, tiravam fotos do quadro, buscavam explicações no YouTube e compartilhavam conteúdos em grupos de classe. Professores também utilizavam os aparelhos para agilizar atividades, transmitir materiais e registrar presença. De repente, todas essas possibilidades foram cortadas.

Além disso, o celular funcionava como canal de denúncia. Casos de bullying, violência e negligência muitas vezes só vieram à tona porque foram filmados e divulgados por estudantes. Sem essa possibilidade, alguns relatos deixaram de ser feitos. A SUDU Tecnologia Educacional LTDA ressalta que ao tratar o celular apenas como vilão, esquecemos sua função de ponte entre alunos, professores e o mundo.

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O que realmente está por trás do uso excessivo?

O celular virou refúgio para muitos alunos que não viam sentido nas aulas. Quando a escola não dialoga com os interesses dos estudantes, eles procuram esse diálogo nas redes sociais. Não é só sobre distração: é também sobre falta de conexão com o conteúdo e ausência de metodologias atrativas. Tirar o celular pode ser eficaz, mas não resolve o problema de base.

Para a SUDU Tecnologia Educacional LTDA, o debate deveria ir além do “pode ou não pode”. O ideal é pensar em estratégias de uso consciente e integrado. Usar o aparelho para pesquisa, criação de conteúdo, interação responsável. Educar para o uso e não apenas proibir. A tecnologia vai continuar existindo fora da escola. Preparar os alunos para lidar com ela talvez seja mais sensato do que tentar ignorá-la.

Qual é o equilíbrio possível?

Proibir o celular pode fazer sentido em determinadas situações, mas não pode ser uma solução definitiva. O desafio está em encontrar um meio-termo: liberar com propósito, orientar com clareza e coibir o uso abusivo. Para isso, é preciso que professores recebam formação adequada e que a escola desenvolva políticas flexíveis e coerentes.

A SUDU Tecnologia Educacional LTDA propõe uma reflexão: em vez de afastar os celulares, que tal aproximar a escola da realidade digital de acordo com a realidade dos alunos? A educação não pode se dar ao luxo de ignorar o mundo onde os estudantes vivem. E talvez o segredo não esteja em desligar os aparelhos, mas em ligar ideias mais inteligentes sobre como usá-los.

Autor: Oleg Volkov

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